sábado, 24 de novembro de 2007

"tradições latinas"

México, século XVI. Anoitece e os moradores da cidade do México se recolhem às suas casas.
À meia noite - principalmente quando havia lua cheia - acordavam assustados ao ouvir na rua tristes e prolongados lamentos de mulher.
No começo, todos se limitavam a rezar ou a fazer o sinal da cruz, acreditando tratar-se de uma alma do outro mundo. Mas foram tantos e se prolongavam por tantas noites aqueles gemidos que alguns mais ousados se atreveram a sair à rua.
E o que viram foi uma mulher de vestido branco, com um véu igualmente branco cobrindo seu rosto. Caminhava lentamente pelas ruas da cidade e passava sempre pela praça principal, onde, de joelhos, lançava seu último e lânguido lamento. Depois se levantava e seguia lentamente seu caminho em direção ao lago, onde, como uma sombra, desaparecia. Sem saber quem era, de onde vinha e para onde ia, os habitantes da cidade passaram a referir-se a ela apenas como La Llorona.

A canção La Llorona é uma das músicas que se cantam durante as celebrações do dia de finados no México. Este dia, se celebra com muito colorido, comidas e bebidas especiais.
Na Bolívia, as celebrações começam no final de outubro e também são festas cheias de cores, música e alegria.
Para os povos andinos, o dia dos mortos é também dia de visita e a casa deve estar muito bonita. Já nas comunidades afro-equatorianas da província de Esmeralda, quando uma criança morre, os parentes se reúnem e cantam canções.
Em alguns países são preparados pães com formas humanas e bebidas feitas à base de amora para celebrar o dia de finados. Segundo alguns estudiosos, essa celebração tem raízes indígenas.

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