terça-feira, 2 de agosto de 2011

NUEVA DIRECCION

ESTAMOS CON NUEVA PÁGINA:

WWW.LATITUDESLATINAS.COM

GRACIAS POR LA VISITA!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Olá! /Hola!

obrigado por sua visita / gracias por tu visita

LATITUDES LATINAS ESTÁ EM NOVO ENDEREÇO
LATITUDES LATINAS ESTÁ EN NUEVA DIRECCIÓN

Clique aqui e visite a página oficial.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Olá!
No programa deste sábado, 30 de agosto, ouviremos algumas canções que se aproximam do universo classificado por muitos como brega. Na segunda parte teremos versões de clássicos da música romântica latino-americana. Confira as informações, as letras e os vídeos das canções aqui no blog. Enquanto isso a gente termina de preparar a página oficial de Latitudes Latinas, que fará parte de nossa comemoração de um ano no ar.

Luis Abanto Morales é um cantor e compositor nascido em 1923, na cidade de Trujillo, no Peru. Desde os 13 anos viveu em Lima. Sua vida artística começou em 1942 e hoje ele é conhecido pelo repertório "criollo" peruano, um gênero que se formou, entre as principais influências, da música andina, africana e espanhola. Confira aqui no blog letra e vídeo da canção "cholo soy" de autoria de Luis Abanto Morales e uma entrevista sobre "cholos".

Canções apresentadas no programa:
Cholo soy, composta e interpretada por Luis Abanto Morales. A versão eletrônica apresentada no programa foi gravada no CD “Cholo soy”, que traz diversas canções e valsas peruanas em roupagem chillout (termo que na música eletrônica se refere a um espaço musical para ‘relaxar’). O CD foi produzido pelo músico peruano Jaime Cuadra e traz um interessante debate sobre consumo cultural, música popular e preconceitos diversos. Confira a letra e a versão de “Cholo soy” do próprio autor no vídeo abaixo.

Mi cariñito, também incluída no CD “Cholo soy”, a canção conta com o arranjo de Jaime Cuadra (produtor do CD) e a participação do grupo Los Kipus nos vocais, um trio fundado em 1959 por Paco Maceda que junto a Genaro Ganoza e Carmen Montoro(agrupação inicial) ajudaram a divulgar a música criolla peruana. Hoje o trio é formado por Paco Maceda Jr., Marcela Luna e Richart Morales.

No necesito, com Aterciopelados, uma banda colombiana formada por Andrea Echeverri e Héctor Buitrago, ambos compositores que buscam fundir em sua música o rock com a música eletrônica e os ritmos colombianos.

Tengo, interpretada por Divididos, uma das mais importantes bandas de rock da Argentina, formada por Catriel Ciavarella, Diego Arnedo e Ricardo Mollo, em 1988, após a dissolução da banda Sumo. A música “Tengo” está incluída no CD Sandro, um disco de rock, um tributo feito ao considerado rei do brega argentino. O CD conta ainda com artistas como Los Fabulosos Cadillacs, León Gieco, Aterciopelados e Bersuit Vergarabat. “Tengo” é conhecida no Brasil pela versão de Sidney Magal.

Todos los cholos, de Hugo Idrovo, um equatoriano que participou nos anos 80 do grupo Promesas Temporales junto a Héctor Napolitano, Alex Alvear, David Gilbert e Dany Cobo, misturando o rock com o blues e a música tradicional andina. Hugo Idrovo é hoje uma das figuras centrais da cena roqueira equatoriana.

Ay, Rosita, com La Grupa, uma banda equatoriana formada em 1998 e que incorpora em seu repertório ritmos tradicionais andinos, afro-equatorianos, funk e rock.

Como te extraño, mi amor, composição de Leo Dan, um cantor nascido em 1942, na Argentina, e que possui hoje mais de 2000 canções de sua autoria. A versão apresentada é de Café Tacuba, um grupo formado em 1989, no México, e que traz em seu repertório elementos da música folclórica mexicana, o rap, o ska, entre outros.

Dos gardenias, originalmente um bolero composto pela cubana Isolina Carrillo, uma pianista e compositora que alcançou popularidade durante a década de 40. A versão apresentada é de Amparanoia, uma banda espanhola formada nos anos 90, por Amparo Sánchez. “Dos gardenias” também dá nome a um centro noturno dedicado ao bolero em Havana.

Vagabundo, composição do brasileiro Victor Simón e do mexicano Alfredo Gil, este um dos fundadores do Trio Los Panchos, que junto a Chucho Navarro e Hernando Aviles tocavam boleros. A versão apresentada no programa foi gravada no CD El evangelio según mi jardinero, lançado em 2006, do uruguaio Martín Buscaglia, um multi-instrumentista que já fez parcerias com músicos como Charly García e Arnaldo Antunes e que fará uma apresentação no Brasil no próximo domingo(31 de agosto), no Rio Grande do Sul.

Lo pasado, pasado, composição do mexicano José José, numa versão de Maldita Vecindad, uma banda formada originalmente em 1985. A banda apoia diversos movimentos sócio-culturais e busca unir em sua música mambo, chachachá, bolero, ska, punk. O nome da banda vem de um filme mexicano dos anos 50.

Cotidiano 3, composta por Odair José, o brasileiro considerado o maior ídolo da música brega, numa versão em ‘portunhol’ da banda paulistana Los Pirata, formada por Jesús Sanchez, Loco Sosa e Paco Garcia, que definem seu som como “música rock, rápida, bolero, música latina e MPB mexicana”. Ironia também não falta.

Por que te vas, composta nos anos 70 pelo cantor e compositor espanhol José Luis Perales e interpretada pela banda mexicana Tijuana No, uma banda que mistura o ska com o rock e o punk e na sua formação original contou com a cantora Julieta Venegas.

Cumbiera intelectual, composta e interpretada por Kevin Johansen, um cantor que nos anos 90 fundou o grupo The Nada, lançando seu primeiro CD numa mistura de cumbia, milonga e um som pop. Kevin Johansen já dividiu o palco com Paula Toller, do Kid Abelha, que em seu disco solo conta com duas canções compostas por Johansen. A canção “Cumbiera intelectual” conta uma história que lembra “Eduardo e Mônica”, de Legião Urbana.

Cholo soy - Luis Abanto Morales

veja outra versão desta mesma canção com legendas em espanhol e também a versão feita em chillout com Jaime Cuadra.

Entrevista com o escritor Jorge Bruce sobre os "cholos"

Como te extraño mi amor - Café Tacuba

veja também a versão original de Leo Dan.

Cholo soy
(luis abanto morales)

Cholo soy
¡y no me compadezcas!
que esas son monedas
que no valen nada
y que dan los blancos
como quien da plata
Nosotros los cholos
no pedimos nada
pues faltando todo
todo nos alcanza
Déjame en la puna
vivir a mis anchas
trepar por los cerros
detrás de mis cabras
arando la tierra
tejiendo unos ponchos
pastando mis llamas
y echar a los vientos
la voz de mi quena
dices que soy triste
que quieres que haga
no dicen ustedes
que el cholo sin alma
y que es como piedra
sin voz sin palabra
y llora por dentro
sin mostrar las lágrimas
acaso no fueron los blancos
venidos de España
que nos dieron muerte
por oro y por plata
no hubo un tal Pizarro
que mato a Atahualpa

tras muchas promesas
bonitas y falsas

Entonces, que quieres, que quieres que haga
que me ponga alegre como día de fiesta
mientras mis hermanos doblan las espaldas
por cuatro centavos que el patrón les paga
quieres que me ría
mientras mis hermanos son bestias de carga
llevando riquezas que otros se guardan
quieres que la risa me ensanche la cara
mientras mis hermanos viven en las montañas
como topos escarba y escarba
mientras se enriquecen los que no trabajan
quieres que me alegre
mientras mis hermanas van a casas de ricos
los mismo que esclavas
cholo soy

¡y no me compadezcas!
Déjame en la puna
vivir a mis anchas
trepar por los cerros
detrás de mis cabras
arando la tierra
tejiendo unos ponchos
pastando mis llamas
y echar a los vientos
la voz de mi quena
déjame tranquilo
que aquí la montaña
me ofrece sus piedras
acaso mas blandas
que esas condolencias
que tu me regalas
Cholo soy
¡y no me compadezcas!

Todos los cholos
(Hugo Hidrovo)

Todos los cholos comemos con cuchara, arroz con huevo frito viendo televisión.
Todo lo malo se paga en esta vida, si es muy viva la rata es más fuerte el raticida.

Resulta que allá por Puerto López yo tengo un pana mal de los huesos,
el pueblo entero habla del suceso que lo torció con el reumatismo.
El achacado no es más que el mismo que un día fletaron unas graduadas,
pa' que las lleven a ver ballenas de esas que les dicen jorobadas.
Pero la plena fue que el manaba quiso pasarse de muy sabido
y no guiaba como es debido y a las peladas fue manoseando.
Hasta que en eso junto a la borda una ballena salió brillando
y le estornuda al hombre en la jeta y lo deja chueco y jorobadito.

(coro)

Conozco a una mujer labiosa, la number one de las mentirosas,
que se tapiña con impaciencia tras la cortina de la apariencia.
Todo Galápagos te señala por hacer gala de mala maña
con carpinteros y transportistas, con marineros y electricistas.
Con tu tinglado de dama fina, de hablar bonito, hecha la divina.
¡Qué comediante, qué gran farsante!, tú eres la más vil estafadora
que hay desde El Tena hasta Puerto Ayora.
La gente pobre que está tragada sabe que nunca darás la cara.
Aunque tengas plata, tú no vales nada.

(coro)

En una finca cerca de Ventanas yo me instalé con un tal Campana.
Me dijo el tipo: -no soy tenista, esa es mi chapa, dame una pista.
A mi mujer y siete retoños abandoné por una de moño,
bien gogotera y farandulera, sin saber que era mamá de cinco.
Se fue una noche a bailar perreo y ya son meses que no la veo.
Después mi jermu mandó un recado que me dejó más embarrilado:
"Yo seré reverenda cachuda pero no tengo pelo' e cojuda.
Ahí te haces cargo de los cholitos, yo me barajo con un conscripto" -
Y ahora el Campana, en vez de siete mantiene a doce. ¡Mira que goce!

¡Es que tú eres tan galán, tan galán, tan galán, pero tan galán
que por eso es que te dicen Campana, ñaño!
Y a lo que va a recitar Bonafont, tú ligerito corre al fogón,
coge la olla, dale un raspao de medio lao y saca la joya:
¡Arroz con cocolón!