sábado, 26 de julho de 2008

Neste sábado apresentamos para vocês canções que embalam corações apaixonados. Falamos também do dia de San Valentín, o dia do amor, em que deveríamos contemplar sempre. Saibam das canções e poemas apresentados aqui.

Algumas das canções apresentadas:

A primera vista, do cantor e compositor argentino Pedro Aznar.

Un vestido y un amor, de
Fito Páez.

Palomas en la quinta(confira letra), do cantor e compositor espanhol Quique González.

Antes, de
Jorge Drexler.

El elefante y la paloma, canção inspirada no diário da pintora mexicana Frida Khalo, composta pelo espanhol
Pedro Guerra.

Desnuda y con sombrilla, é o nome desta composição do cubano
Silvio Rodríguez.

Agua, do grupo espanhol
Jarabe de Palo.

Voy a perder la cabeza por tu amor, do cantor e compositor Andrés Calamaro.

Te tiraré del altar, da banda argentina
Los Fabulosos Cadillacs.

La ingrata, dos mexicanos
Café Tacuba.

Mi amor se fue, do grupo espanhol
Amparanoia.

Cumbiera intelectual, de Kevin Johansen

"Latitudes Poéticas"

El burro y la flauta

Tirada en el campo estaba desde hacía tiempo una Flauta que ya
nadie tocaba, hasta que un día un Burro que paseaba por ahí
resopló fuerte sobre ella haciéndola producir el sonido más dulce
de su vida, es decir, de la vida del Burro y de la Flauta.
Incapaces de comprender lo que había pasado, pues la
racionalidad no era su fuerte, y ambos creían en la racionalidad,
se separaron presurosos, avergonzados de lo mejor que el uno y
el otro habían hecho durante su triste existencia.


Augusto Monterroso, escritor guatemalteco que se destaca pela paródia, a fábula e o ensaio. Recebeu o prêmio Villaurrutia em 1975 e em 1988 a condecoração do Águila Azteca. Em 1996, ano em que acabou seu exílio, ganhou o Premio Juan Rulfo de narrativa.




Para hacer un poema

Coja una nube blanca
muy por la mañana
y déjela en el refrigerador
tome un pedazo de huracán
y combínelo con dos rodajas de sol
disuelva en un vaso con agua unos relámpagos
recoja a su gusto gotas de rocío
y bruma
no exagere la humedad
busque en alguna parte una ración de aire
y nieba
mezcle todo esto
y déselo a su máquina de escribire
n cucharadas para adultosi no sirve como poema
envíelo como informe meteorológico.


Francisco Torres Dávila, escritor equatoriano que nos anos oitenta fez parte do Taller de Literatura de la Casa de la Cultura Ecuatoriana, fundador do colectivo Lapequeñalulupa, de Quito; miembro do conselho editorial da revista de criação literária Eskeletra.

Letra

Palomas en la quinta
(Quique González)

Tú solías dibujar mansiones
sobre la colina en la autopista.
Yo quería hacer volar aviones
en la fiesta de final de curso.
Después de Starsky y Hutch,
en la ferretería, de la parte de atrás,
hasta subir arriba...
Era cada día así.
Luego nos colábamos en la piscina,
de los últimos veranos,
a robar helados
y ponernos hasta reventar.
Cada día puede ser un gran día,
pero hay días,
más grandes todavía.
Yo quería regalarte flores
que robaba por la noche en tu avenida
Después de apedrear,
palomas en la quinta,
había que saltar,
hasta subir arriba...
Era cada día así.
Luego nos colábamos
en la piscina,
de los últimos veranos,
a robar helados
y veíamos parejas follar...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Olá, bem-vindos!
No programa deste sábado, 19 de julho, faremos um especial dedicado ao cantor e compositor argentino Andrés Calamaro. Faremos também um passeio pela poesia e pela história em quadrinhos feitas por nossos vizinhos.

Aproveitem!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Compositor compulsivo, Andrés Calamaro inicia ainda na infância seu interesse musical. Ganhou aos 8 anos de idade seu primeiro instrumento (um arcodeón) e passou por vários grupos musicais até integrar Los Abuelos de la Nada, sua primeira banda profissional, no começo da década de 1980.
Após a dissolução do grupo, Calamaro dedicou-se à produção, destacando o trabalho feito junto a Los Fabulosos Cadillacs.
Em 1990, em parceria com Ariel Roth, Júlian Infante e Gérman Viella, cria Los Rodríguez, grupo com uma proposta de mesclar rock com flamenco e rumba e que obteve grande êxito na cena musical.
Após o fim de Los Rodríguez, Andrés Calamaro continuou em carreira solo.
Num período de seis meses foi capaz de compor mais de 100 canções, das quais foram editadas 37 para o CD Honestidad Brutal, de 1999.
Seu impulso para escrever resultou em 2000 no lançamento do CD quíntuplo El Salmón (nome que também recebe como apelido), com 103 canções. Este grande número rendeu ao álbum bastante repercussão na indústria e na crítica musical.
Em 2006 diversos artistas (e admiradores) de Calamaro unem-se num tributo ao músico, lançando o CD Calamaro Querido (saiba mais abaixo).
No site
Deepcamboya - nome que foi batizado seu estúdio de gravação caseiro e que constitui a primeira página de Calamaro na internet - são disponibilizados materiais para baixar, como músicas e vídeos.
Andrés Calamaro formou (e forma) inúmeras parcerias com diversos artistas. É considerado um dos mais importantes músicos da Argentina, com um número de contribuições musicais incalculável.

Conheça mais sobre os artistas que participam das versões contidas no álbum "Calamaro Querido'':




Flaca, com Los Pericos, conhecida como a primeira banda argentina de reggae, fundada em 1986. O grupo já fez parcerias com os brasileiros do Paralamas do Sucesso, tendo o disco “King Kong”, de 1989, produzido por Herbet Vianna.


A los ojos, interpretada por Bahiano, ex-vocalista de Los Pericos, agora apresentador do programa televisivo “Mp3- Música para el Tecer Milênio”, programa que consiste em entrevistar músicos de maior influência nos locais onde visita. O programa é exibido na Argentina e no México.


Sin documentos (confira o vídeo da época de Los Rodríguez), com a banda espanhola Muchachito Bombo Infierno.


Mil horas, com Los Tipitos, banda argentina formada em 1994, que gravou seu primeiro CD em 1996, apadrinhada por León Gieco, músico e compositor argentino, caracterizado por mesclar a música folclórica de seu país com o rock.


Te quiero igual, com Kevin Johansen, músico que nasceu no Alasca e mudou-se para Argentina (local onde sua mãe nasceu) aos doze anos. Já dividiu o palco com o cantor e compositor brasileiro Paulinho Moska. Atualmente faz apresentações em homenagem a Atahualpa Yupanqui (considerado um dos mais importantes divulgadores de música folclórica da argentina) e se prepara para a gravação de um video que terá participação de Andréa Echeverri (Aterciopelados). Também se prepara para o lançamento de um livro em parceria com o quadrinista argentino Liniers(saiba mais deste abaixo).


Crímenes perfectos, com o músico e também diretor e roteirista de cinema, Fito Páez. Além da voz, esta música conta com Páez no piano.

Lançado em 2006, o CD duplo "Calamaro Querido" consiste num tributo feito à Andrés Calamaro, através de versões de músicas compostas por esse argentino. Confira as versões contidas no CD e seus respectivos intérpretes:



CD 1
1. La parte de adelante - Los Fabulosos Cadillacs
2. Palabras más, palabras menos - El Canto del Loco
3. La libertad - Fabiana Cantilo
4. Alta suciedad - Árbol
5. Crímenes perfectos - Fito Paez
6. A los ojos - Bahiano
7. Te quiero igual - Kevin Johansen
8. Sin documentos - Muchachito Bombo Infierno
9. Por mirarte - Diego Torres
10.Mi enfermedad - Pereza
11.Mil horas - Los Tipitos
12.Buena suerte - Iván Noble




CD 2
1. Sin documentos - Julieta Venegas
2. Todavía una canción de amor - Joaquín Sabina
3. Flaca - Los Pericos
4. Algún lugar encontraré - León Gieco
5. No me pidas que no sea un inconsciente - Niña Pastori
6. Para no olvidar - Vicentico
7. Salud, dinero y amor - Soledad Pastorutti
8. Me estás atrapando otra vez - La Mancha de Rolando
9. Cartas sin marcar - Los Auténticos Decadentes
10.Media verónica - Pedro Aznar
11.Loco por ti - Tabaquito Marroquí
12.Los aviones/Alfonsina y el mar - Javier Calamaro
13.Dulce condena - Litto Nebbia

Outras canções de Calamaro apresentadas no programa:


Mi enfermedad (veja a letra abaixo), com a argentina Fabiana Cantilo, cantora que iniciou sua carreira na década de 1980 e fez parcerias com o já citado Fito Páez. Esta canção foi escolhida por Diego Maradona como trilha sonora em sua estréia no popular time de futebol Newell’s Old Boys, da cidade de Rosário, Argentina.


Vendrá la muerte y tendrá tus ojos, canção que contém um verso do poema de Cesare Pavese (saiba mais abaixo), interpretada por Andrés Calamaro e Los Animalitos (ex Los autênticos decadentes), banda que se denomina versátil musicalmente, passeando por ritmos como rap, cumbia, ska, reggae, punk...


Todo lo demás, canção que está incluída no CD Alta Suciedad, lançado em 1997.


Mi funeral 11, uma das 103 canções que integram o CD quíntuplo El Samon, lançado em 2000.


Sexy y barrigón, divertida canção lançada em 2007, em seu mais recente CD La lengua popular, produzido por Cachorro López, parceiro de Calamaro nos tempos de Los Abuelos de la Nada. O CD conta também com a capa do desenhista argentino Liniers (mais informações abaixo).


La mitad del amor, canção incluída no CD La lengua popular.

Cesare Pavese nasceu em 1908, em um ambiente rural. Alguns de seus escritos descrevem a vida difícil dos camponeses, mostrando uma preocupação social e política.
Em 1934 publicou matérias antifascistas, sendo preso no ano seguinte. Foi membro do Partido Comunista Italiano.
Sua narrativa não tratava apenas de assuntos de cunho político: conflitos simples da vida contemporânea, busca de identidade também eram temas tratados.
Trabalhou na tradução de escritores como Dickens, Melville, Ernest Hemingway, entre outros.

Leia agora o poema que Andrés Calamaro toma como ponto de partida para sua canção de mesmo título:




VENDRÁ LA MUERTE Y TENDRÁ TUS OJOS


Vendrá la muerte y tendrá tus ojos
esta muerte que nos acompaña
desde el alba a la noche, insomne,
sorda, como un viejo remordimiento
o un absurdo defecto. Tus ojos
serán una palabra inútil,
un grito callado, un silencio.
Así los ves cada mañana
cuando sola te inclinas
ante el espejo. Oh, amada esperanza,
aquel día sabremos, también,
que eres la vida y eres la nada.


Para todos tiene la muerte uma mirada.
Vendrá la muerte y tendrá tus ojos.
Será como dejar um vício,
como ver em el espejo
asomar um rostro muerto,
como escuchar um labio ya cerrado.
Mudos, descenderemos al abismo.

Ricardo Liniers Siri nasceu em Buenos Aires, em 1973. Começou a desenhar ainda na infância, durante os intervalos da escola. Mafalda, Tintin e Asterix foram os primeiros quadrinhos os quais teve contato.
Liniers caracteriza seu trabalho como “humor para entendidos”. Atualmente possui um espaço diário no jornal La Nación - jornal de grande circulação na Argentina - intitulado “Macanudo” (gíria que transmite sentimento de admiração ou aprovação), em que o quadrinista optou por não ter personagens fixos, embora alguns sejam assíduos. Às vezes o próprio quadrinista aparece em seus traços em forma de coelho: “quando você está fantasiado pode fazer e dizer qualquer coisa”. Além da capa do CD La lengua popular (imagem acima) de Andrés Calamaro, Liniers já trabalhou para Kevin Johansen e fez pôsteres de filmes.
Macanudo também é publicado como livro no Peru, Canadá, França, Espanha e em jornais nos Estados Unidos, Costa Rica e Espanha.
É possível acompanhar os trabalhos de Liniers através de seus dois blogs (onde ele mantém comunicação com seus leitores) e seu site nos endereços:

http://www.macanudoliniers.blogspot.com/
http://www.autoliniers.blogspot.com/
http://www.porliniers.com/

Los Rodríguez - Sin Documentos

Mi enfermedad
Andrés Calamaro



Estoy vencido porque el mundo me hizo así
no puedo cambiar.
Soy el remedio sin receta y tu amor mi enfermedad
estoy vencido porque el cuerpo de los dos es mi debilidad.
Esta vez el dolor va a terminar.


Parece que la fiesta terminó
perdidos en el tunel del amor
y dicen las hojas del libro que más leo yo
esta vez el esclavo se escapó.


Me entrego al vino por que el mundo me hizo así
no puedo cambiar
Soy el remedio sin receta y tu amor mi enfermedad
estoy vencido porque el cuerpo de los dos es mi debilidad.
Esta vez el dolor va a terminar.


Del nuestro árbol una hoja se cayo
en mi boca la manzana se pudrió.
tendrías que aprender a pedir perdón!
esta vez la cadena se rompió.


Tendrías que aprender a pedir perdón!
esta vez el esclavo se escapó
estoy vencido porque el mundo me hizo así
no puedo cambiar.


Soy el remedio sin receta y tu amor mi enfermedad
estoy vencido porque el cuerpo de los dos es mi debilidad.
Esta vez el dolor va a terminar.

sábado, 12 de julho de 2008

Mojito, daquiri, pisco sour, chicha, margarita... Bem, neste programa, 12 de julho, nós vamos apresentar a vocês canções clássicas de bar, acompanhadas por algumas bebidas consumidas aqui por nossas Latitudes. Conheçam algumas músicas “borrachas” e aprenda a fazer algumas das bebidas apresentadas para brindar com a gente.
Salud!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Soledad Pastorutti, "La Sole", nasceu em 1980 e desde muito nova participa de apresentações folclóricas na Argentina. Em um dos mais importantes festivais de música folclórica, realizado na cidade de Cosquín, em 1995, Soledad é impedida de se apresentar por não ser permitido que menores de idade fossem expostos na TV no horário de sua apresentação. No mesmo ano, 1995, é marcado o início de sua carreira como cantora profissional, em sua apresentação na Fiesta Nacional de La Flor – na cidade de Escobar, Buenos Aires - quando Soledad tinha apenas quinze anos. Soledad Pastorutti é uma jovem cantora de canção popular/folclórica da Argentina e já obteve diversos recordes de público em suas apresentações.

Artistas e Canções apresentadas no programa:


En el último trago, com Andrés Calamaro (sobre quem iremos fazer um especial no próximo programa), músico que começou sua carreira em meados de 1980, tocando teclado na banda Los Abuelos de la Nada. Em 1990 integra o grupo Los Rodriguez, gravando diversos discos. É considerado hoje um dos músicos mais importantes da Argentina.

La copa rota, um bolero “clássico de bar”, composto por Benito de Jesús, um portoriquenho que integrou o Trío Vegabajeño, com Fernandito Alvarez e Pepino Maduro, cujo repertório serviu de inspiração para a continuação de sua carreira após o fim do grupo. A versão apresentada no programa foi feita por Los Rodríguez , banda hispano-argentina formada por Andrés Calamaro, Ariel Rot, Julián Infante e Germán Vilella.

Canción para vagabundos, composta e interpretada por Ariel Rot, contando com a participação de Andrés Calamaro (parceiros musicais na época de Los Rodríguez). Ariel Rot nasceu em Buenos Aires em 1960. Em 1976, com apenas dezesseis anos, formou o grupo Tequila, lançando com ele quatro discos. Em 1983 começa sua carreira solo que dura até 1990, quando integra, com Andrés Calamaro e outros, o grupo Los Rodríguez. Com o fim do grupo, Ariel Rot continua seu trabalho solo.

Salud, dinero y amor, composição de Andrés Calamaro, interpretada por Soledad Pastorutti.

Y nos dieron las diez (confira a letra e vídeo), composição do cantor espanhol Joaquín Sabina, que aos quatorze anos já manifestava sua paixão pela música escrevendo e tocando com os amigos. Foi integrante do movimento estudantil e lançou seu primeiro disco, “Inventário”, em 1978, em Madrid.

Con cuatro tragos, composto e interpretado por Héctor Napolitano, um guitarrista e violonista que costuma criar fusões de ritmos tradicionais equatorianos com outros ritmos.

Pedro Navaja (confira letra), do cantor e compositor panamenho Ruben Blades, que iniciou sua carreira musical aos dezoito anos e é conhecido como o inventor da “salsa consciente”, promovendo questionamentos sociais em suas letras. Também já foi candidato à presidência no Panamá.

El borracho, canção composta por Alez González e Fher, respectivamente o baterista e o vocalista da banda mexicana Maná, grupo que se formou originalmente em 1980 e combina em seu som o pop rock, reggae e ritmos afro-latinos.

La canción de los (buenos) borrachos, canção composta e interpretada por Joaquín Sabina e Fito Páez. Rodolfo Fito Páez, ou simplesmente, Fito Páez, nasceu em 1962 e aprendeu ainda criança a tocar piano. Hoje, além de músico, Páez é diretor e roteirista de cinema, e é considerado um dos maiores compositores de rock.

El detalle, da banda argentina La Mississipi, uma das principais bandas de blues da América Latina.

Vasos vacíos, da banda argentina Los Fabulosos Cadillacs. A primeira formação do grupo foi em 1985 com o nome Cadillacs 57. Los Fabulosos Cadillacs é uma das bandas mais influentes do chamado rock latino, costumando mesclar a ele jazz, salsa, cumbia e outros ritmos. Em 2001 alguns membros da banda falaram na separação do grupo, mas nunca foi oficializada, embora tenham sido realizados alguns trabalhos solo. Em abril deste ano Los Fabulosos Cadillacs anuncia sua volta aos palcos e a gravação de um novo disco.

Letras

Y nos dieron las diez
Joaquín Sabina

Fue en un pueblo con mar una noche después de un concierto
tú reinabas detrás de la barra del único bar que vimos abierto,
cántame una canción al oído y te pongo un cubata
con una condición, que me dejes abierto el balcón de tus ojos de gata.
Loco por conocer los secretos de tu dormitorio
esa noche canté al piano del amanecer todo mi repertorio.
Los clientes del bar, uno a uno, se fueron marchando
tú saliste a cerrar, yo me dije, cuidado chavalte estás enamorando.
Luego todo pasó de repente, tu dedo en mi espalda
dibujó un corazón y mi mano le correspondió debajo de la falda.
Caminito al hostal nos besamos en cada farola
era un pueblo con mar, yo quería dormir contigo y tú no querías dormir sola.

Y nos dieron las diez y las once,
las doce y la una, y las dos y las tres
y desnudos al anochecer nos encontró la luna,
Nos dijimos adiós, ojalá que volvamos a vernos,
el verano acabó, el otoño duró lo que tarda envolver el invierno.
Y a tu pueblo el azar, otra vez, el verano siguiente
me llevó y al final del concierto me puse a buscar tu cara entre la gente
y no hallé quien de ti me dijera ni media palabra
parecía como si me quisiera el destino gastar una broma macabra.
No había nadie detrás de la barra del otro verano
y en lugar de tu bar, me encontré una sucursal del banco hispanoamericano,
tu memoria vengué, a pedradas contra los cristales,
sé que no lo soñé, protestaba mientras me esposaban los municipales
en mi declaración alegué que llevaba tres copas
y empecé esta canción en le cuarto donde aquella vez te quitaba la ropa.

Pedro Navaja
Rubén Blades

Por la esquina del viejo barrio lo vi pasar
con el tumbao' que tienen los guapos al caminar,
las manos siempre en los bolsillos de su gabán
pa' que no sepan en cuál de ellas lleva el puñal.

Usa un sombrero de ala ancha de medio lao'
y zapatillas por si hay problemas salir volao',
lentes oscuros pa' que no sepan qué está mirando
y un diente de oro que cuando rie se ve brillando.

Como a tres cuadras de aquella esquina una mujer
va recorriendo la acera entera por quinta vez,
y en un zaguán entra y se da un trago para olvidar
que el día está flojo y no hay clientes pa' trabajar.

Un carro pasa muy despacito por la avenida
no tiene marcas pero toos' saben ques' policia uhm.
Pedro Navaja las manos siempre dentro 'el gabán,
mira y sonríe y el diente de oro vuelve a brillar.

Mientras camina pasa la vista de esquina a esquina,
no se ve un alma está desierta toa' la avenida,
cuando de pronto esa mujer sale del zaguán,
y Pedro Navaja apreta un puño dentro 'el gabán.

Mira pa' un lado mira pal' otro y no ve a nadie,
y a la carrera pero sin ruido cruza la calle,
y mientras tanto en la otra acera va esa mujer,
refunfuñando pues no hizo pesos con qué comer.

Mientras camina del viejo abrigo saca un revolver, esa mujer,
iba a guardarlo en su cartera pa' que no estorbe,
un trenta y ocho esmithanhueson del especial
que carga encima pa' que la libre de todo mal.

Y Pedro Navaja puñal en mano le fue pa' encima,
el diente de oro iba alumbrando toa' la avenida, ¡se le hizo facil!,
mientras reia el puñal le hundía sin compasión,
cuando de pronto sonó un disparo como un cañon,
y Pedro Navaja cayó en la acera mientras veía, a esa mujer,
que revolver en mano y de muerte herida ahí le decía:
"Yo que pensaba 'hoy no es mi día estoy salá',
pero Pedro Navaja tu estas peor, no estas en na' "

Y creanme gente que aunque hubo ruido nadien salió,
no hubo curiosos, no hubo preguntas nadie lloró,
Sólo un borracho con los dos cuerpos se tropezo,
Cojio el revolver, el puñal, los pesos y se marchó,
Y tropezando se fue cantando desafinao'
El coro que aqui les traje y da el mensaje de mi cancion.

"La vida te da sorpresas, sorpresas te da la vida" ay Dios...
pedró navajas matón de esquina
quien a hierro mata, a hierro termina

La vida te da sorpresas, sorpresas te da la vida ay Dios...
Valiente pescador, al anzuelo que tiraste,
en vez de una sardina, un tiburón enganchaste.

La vida te da sorpresas, sorpresas te da la vida, ay Dios
Como decía mi abuelita, el que último rie, se rie mejor....

Y nos dieron las diez - Joaquín Sabina

Bebidas

De origem mexicana, sabe-se que a Margarita surgiu de um desafio entre amigos na cidade de Guadalajara, em que a anfitriã teria de criar um novo coquetel. Para saber o resultado basta seguir a receita:

Ingrendientes:
40 ml de tequila
20 ml de contreau
2 colheres (sopa) de suco de limão
Cubos de gelo
Sal (para a borda do copo)

Preparo:
Molhe a boca do copo para coquetel com suco de limão e encoste no sal para formar uma borda;
Junte em uma coqueteleira a tequila, o contreau, o suco de limão, e 1 xícara de cubos de gelo;
Misture bem e coe sobre o copo.





Acredita-se que o daiquiri foi inventado na localidade de mesmo nome, numa mina de ferro à beira-mar próxima a Santiago de Cuba. Há pelo menos duas versões sobre sua origem. Em uma delas fala-se que os soldados cubanos, que combatiam os colonizadores espanhóis, carregavam na cintura um pequeno vasilhame forrado a couro, contendo uma mistura de rum branco e sumo de limão, chamado de "Elixir da Valentia" pelos soldados. Mais tarde seria adicionado o gelo picado para aliviar o calor da região.


Ingredientes:
75 ml rum prata (claro)
4 colheres de sopa de suco de limão
1 colher de chá de calda de caramelo
gelo picado
1 fatia de limão para decorar

Preparo:
Bata todos os ingredientes junto com o gelo picado;
Coe a bebida no copo e sirva decorada com uma fatia de limão.

Dica:
Para a calda de caramelo misture 3 colheres de sopa de água e 3 colheres de sopa de açúcar e leve ao fogo baixo, mexendo bem para dissolver, até levantar fervura. Cozinhe por 1 ou 2 minutos sem mexer.





A origem exata da piña colada não é conhecida, mas supõe-se que ela tenha sido inventada em Porto Rico e ficou conhecida durante a Guerra Hispano-Americana pelos soldados estadunidenses.

Ingredientes:
1 dose de rum

1 xícara(café) de suco de abacaxi
1 dose de leite de coco
4 pedras de gelo moídas
leite condensado a gosto ou 1 colher(chá) de açúcar

Preparo:
Bata todos os ingredientes e sirva, preferencialmente, em um copo tipo long drink.

Para caprichar, utilize uma fatia de abacaxi e uma cereja para enfeitar o copo.


sexta-feira, 4 de julho de 2008



Olá, Bem-vindos!



Estamos no mês de julho e muitas pessoas já estão de férias. O programa deste sábado, 5 de julho, fará uma viagem pelas trilhas sonoras mais animadas de nossas Latitudes Latinas. Cantem conosco!
Preparados?

Nascido em Havana, graduado em artes cênicas, Carlos Varela desenvolve em suas canções temas que expõem as inquietações de seu contexto sócio-político, refletindo não apenas Cuba, mas questões universais.
Sua carreira musical começou ainda na graduação, em 1983. Gravou seu primeiro disco, “Jalisco Park”, em 1989, com sua primeira banda, formada por músicos da Escola Nacional de Arte.
Carlos Varela participa da chamada Novíssima Trova Cubana, movimento que apresenta um novo tipo de canção com temática socio-política.

Confira abaixo as canções e artistas deste sábado:


Santa Marta, Kingston, New Orleans, com o músico colombiano Carlos Vives, que tem se dedicado ao vallenato – ritmo folclórico colombiano caracterizado primordialmente por três instrumentos: acordeão diatônico, caja e guacharaca – combinando também com outros ritmos, como o rock.



Guayaquil City, de Mano Negra, banda que surgiu em meados dos anos 80, tocando, como os próprios integrantes definiam, “Rock n' Roll Universal”. O grupo, que tinha como vocalista Manu Chao, desintegrou-se em 1995, após algumas viagens marítimas pela América Latina. Deixou 6 álbuns e um livro intitulado “Un Train De Feu Et De Glace”, resultado de viagens feitas pelo grupo, escrito por Ramon Chao (pai de Mano Chao).



Barbie va al trabajo, da banda equatoriana Bala Perdida.



Cuchifrito man, composição do maestro e vibrafonista Cal Tjader- precursor do latin jazz-, interpretada aqui por Thievery Corporation, grupo formado por dois DJs, Rob Garza e Eric Hilton, que possuem influências de vários gêneros musicais, entre eles a Bossa Nova e o reggae.



El humo del tren, com o cubano Carlos Varela.



Viva la felicidad, de Sargento García, músico que ficou conhecido por sua “salsamuffin”, mistura de salsa e reggae, principais músicas caribenhas.



Para ver las estrellas, da banda uruguaia Abuela Cola, caracterizada por fusões musicais do rock com o reggae, rap e outros ritmos afro-latinos.



Para robar tu amor, do grupo cubano Catarsis, formado por oito integrantes que utilizam em suas canções apenas a voz.



Hemingway delira (confira letra abaixo), do compositor espanhol Luis Eduardo Aute, interpretada aqui pelo violonista e cantor cubano Eliades Ochoa.



El Álbum (confira letra abaixo), de Aterciopelados, banda colombiana formada por Andrea Echeverri e Héctor Buitrago, ambos compositores. Aterciopelados busca a fusão de vários estilos musicais, entre eles o rock e o eletrônico. Os integrantes já realizaram também trabalhos solos.



Decisiones (confira letra abaixo), do cantor e compositor Rubén Blades. Nascido no Panamá em 1948, iniciou sua carreira musical aos 18 anos, lançando seu primeiro disco aos 20. Foi também candidato à presidência do Panamá. É conhecido como inventor da "salsa consciente”, com letras que trazem questionamentos sobre seu país e sobre o continente.



Blen blen club, da orquestra paulista Heartbreakers. Formada em 1987, a orquestra passeou entre ritmos como a salsa, o samba e o jazz. Gravou cinco discos, apresentando-se em casas noturnas e festivais – nacionais e internacionais. A versão da música apresentada conta ainda com a participação do músico panamenho Edwin Pitre.



Siempre, uma composição do violonista e guitarrista colombiano Juan Carlos Quintero, um dos músicos mais importantes do chamado latin jazz hoje ainda em atividade.


Noches Guajiras, do grupo peruano Novalima. A canção conta aqui com a participação especial do cantor peruano José Chaqueta Piaggio.

Vamos cantar?!


"Hemingway Delira"

Luis Eduardo Aute


A la deriva la noche...
la selva invade el lanchón,
la luna, bola de sangre,
la devoró el tiburón,
las olas vuelan tiñosas
rizadas por un ciclón,
"Pilar" navega sin rumbo
bajo un diluvio de ron...




En el Caribe
se vive como se escribe,
se escribe como se vive,
en el Caribe.
Bajo la noche guajira
Hemingway delira.




Una sirena picúa
es proa de mascarón,
una bandera, a jirones,
lleva pintado el blasón:
"Cabeza de cocodrilo
y cuerpo de Camarón..."
Gregorio, el viejo marino,
aún sigue siendo el patrón...




Una langosta mulata
anda buscando el timón,
y llora una viuda negra
sobre la tripulación...
Lejana, 'Finca Vigía'
sufre una alucinación...
Ernest, el aventurero,
se bate contra el Dragón...




En el Caribe...
y se bebe y se mueve y se bebe
en el Caribe...
y se mueve y se bebe y se mueve
en el Caribe... al compás del viejo son...
Bajo la noche guajira
Hemingway delira.

"El álbum"

Aterciopelados



Tu rostro lo tengo fijado
en el lado de adentro de mis párpados
tu recuerdo resuena como un eco
en mi jardín subterráneo de orquideas


Tu ausencia me está abriendo un hueco

en medio del pecho
y solo al cerrar yo los ojos
en cada parpadeo te veo

El álbum de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena...

una foto de carné
un afiche en mi pared

El álbum de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena...

Foto en mi cabeza y en mi billetera...
(Paisanos latinoamericanos, los saluda desde Colombia...)

En el cuarto oscuro y apartado
yo revelo y amplifico el pasado
Mientras guarde los negativos
yo podré reproducirte a mi lado

Tan ausente y tan presente
indeleble en mi mente
impresas tus facciones en mi...

El álbum de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena...

Encuadre perfecto, armoniosa tu posición

El álbum de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena
ay porque el álbum de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena

En blanco y negro o en color
Es para mí emoción...

No necesito flash aunque sea de noche
Porque no te apagas, eres de luz un derroche

El album de mi cabeza sólo con fotos tuyas se llena

Una con un paisaje, inolvidable viaje
Y esa de cuerpo entero firmado con un te quiero.

"Decisiones"

Rubén Blades



La ex-señorita no ha decidido qué hacer.
En su clase de Geografía, la maestra habla de Turquía
mientras que la susodicha
sólo piensa en su desdicha y en su dilema;
¡Ay, qué problema!


En casa, el novio ensaya qué va a decir,
seguro que va a morir cuando los padres se enteren.
Y aunque él, otra solución prefiere, no llega a esa decisión
porque esperar es mejor, a ver si la regla viene.


Decisiones (Ave María), cada día (Si señor).
Alguien pierde, alguien gana ¡Ave María!
Decisiones, todo cuesta.
Salgan y hagan sus apuestas,
¡Ciudadanía!


El señor de la casa de alquiler,
a pesar de que ya tiene mujer,
ha decidido tener una aventura (A lo Casanova);
y le ha propuesto a una vecina que es casada,
de la manera más vulgar y descarada
que, cuando su marido, al trabajo se haya ido
lo llame para él ser su enamorado.


La señora, que no es boba,
se lo cuenta a su marido
y el bravo decide, cómo no, invitar al atrevido
y ella lo cita, cual lo acordado.


Y el vecino sale todo perfumado,
con ropa limpia que su esposa le ha planchado,
y trae una flor que se encontró en el tendedero (A lo "Love Story").
Dentro en casa de la vecina está el marido,
indeciso sobre dónde dar primero,
con un bate de beisbol del extranjero.
Y suena el timbre, rin-rin (y no es el Gran Combo),
comienza la segunda del noveno.


Decisiones (Ya pa' qué), cada día (Tu verás).
Alguien pierde, alguien gana¡Ave María!
Decisiones, todo cuesta.
Salgan y hagan sus apuestas,
¡Ciudadanía!


El borracho está convencido
que a él el alcohol no le afecta los sentidos,
por el contrario, que sus reflejos son
mucho más claros y tiene más control.


Por eso hunde el pie en el acelerador
y sube el volumen de la radio para sentirse mejor (bien chévere),
y cuando la luz cambiando a amarilla,
las ruedas del carro chillan y el tipo se cree un James Bond;
decide la luz del semáforo comerse
y no ve el truck aparecerse en la oscuridad.
Pito, choque y la pregunta "¿Qué pashó?"
"Pa' la eternidad"


(Persígnate Brother)
Decisiones, cada día.
Alguien pierde, alguien gana
¡Ave María!
Decisiones, todo cuesta (Persígnate).
Salgan y hagan sus apuestas,
¡Ciudadanía!