Escutamos, em LATITUDES LATINAS, canções inspiradas nos ritmos africanos e "otras cositas más"!!!
sábado, 29 de setembro de 2007
alberto caleris
Músico argentino radicado no Equador que une as tradicões afroequarorianas à música urbana.
nuages
Sven Pagot, guitarrista e compositor francês, inicia “Nuages” com a proposta de fusionar o jazz e a música cigana do mundo, assim como também a música árabe. Procure mais sobre esta banda em http://www.nuagesjazz.over-blog.com/
rocola bacalao
Como boa banda chimba, la RoCola Bacalao é uma das representantes do "Vanguardismo Chimbo". A banda mistura ska, merengue, swing, cumbia, vals, sanjuanito, polka, rancheras, pasillo y calypso. Em http://www.radiochango.com/castellano/artistas/artista.php?ID=481
há mais informação sobre a banda.
instrumentos de percussão
O BOMBO é utilizado na música folclórica latinoamericana, especialmente na região andina. Seu tamanho e nome variam de região em região.
O GUASÁ é um instrumento característico do litoral do Pacífico. Se fabrica com bambu e dentro se coloca sementes ou pedrinhas.
O CUNUNO se toca nas festas tradicionais. Sua função é menos central. Se fabrica com madeira de balsa e couro animal.
A MARIMBA é usada em países como Nicaragua, Costa Rica e Guatemala, sendo considerada no primeiro país e em Nicaragua como uns dos instrumentos mais representativos da sua música típica.chancho en piedra
Banda chilena que trabalha a partir da fusão entre rock e funk. Para saber mais sobre a banda acesse http://www.chanchoenpiedra.cl/
miki gonzález
Cantor, compositor e produtor peruano que faz música afroperuana de excelente qualidade. Teve uma preparação musical acadêmica, mas sempre gostou da música afroperuana.
Em finais dos setenta começa a experimentar com o blues e a música tradicional da costa peruana de raízes africanas, connhecida como música afroperuana o simplesmente "afro".
Miki González tomou um rumo que oscila entre o new wave e a música propriamente peruana.
Atualmente tem-se dedicado à música eletrônica fusionada com ritmos andinos.
Jorge Drexler, na canção "Tiempos aquellos", faz um breve relato da história recente do Uruguai. Aqui, você tem a letra da canção:
Aquellos tiempos
Era el tiempo del cambio,
el tiempo de la estampida,
el tiempo de la salida,
el tiempo de esta canción.
Era el tiempo de ver
el tiempo de otra manera,
y yo no sabía que era
el tiempo del corazón.
Era el tiempo
de cada cosa a su tiempo,
en tiempo de bossa,
o de candombear.
Por esos tiempos yo andaba
siempre corto de tiempo
y nunca encontraba tiempo
en ningún lugar.
Cabe decir que es tiempo
de rememorar
los viejos tiempos,
aquella ciudad…
Aunque no se más
que para decir
que de tiempo en tiempo
conviene recordar:
Que todo tiempo pasado
es peor,
no hay tiempo perdido peor,
que el perdido en añorar.
Era Mayo
Era Mayo
del 68,
pero en Montevideo
del 83.
Era el tiempo
de la apertura,
tiempo de dictaduras
derrumbándose.
Eran tiempos
de revolcones,
manifestaciones:
yo empecé a fumar.
Y cuando fumaba
el tiempo pasaba mas lento
y yo me sentaba
a verlo pasar,
a verlo pasar…
Cabe decir que es tiempo d
e rememorar
aquellos tiempos,
la facultad…
Aunque no sea mas
que para saber,
que el tiempo no suele
dar marcha atrás.
Y todo tiempo pasado es peor,
no hay tiempo perdido peor,
que el perdido en añorar.
e escutamos também:
Banda Carishima Bala Perdida, um projeto do multi-instrumentista equatoriano Álvaro Rosero.
Jessie Galindo, cantora boliviana. Na canção “La Noche” ela canta em aymará, língua falada pelas etnias aimará, na Bolívia e parte do Peru.
De Boca em Boca, uma agrupação vocal de câmara da cidade de Córdoba, Argentina. Formada por quatro mulheres, a banda dedica-se a pesquisar música do mundo todo.
Ale Kuma, iniciativa de jovens músicos da Colômbia, interessados nos ritmos tradicionais afrocolombianos.
Papá Roncón, como é conhecido Guillermo Ayoví, trabalha com a marinba e com a música afroequatoriana.
Catalina Quinteros, cantora do norte do equador, onde se concentra parte da população afroequatoriana.
domingo, 23 de setembro de 2007
julieta venegas
Compositora e cantora mexicana. Com oito anos de idade começou estudar piano clássico como um passatempo. Após demonstrar um grande interse pela música, continúa os estudos de teoria musical, praticando piano e violoncello. Combinando seus estudos com sua formação musical, é convidada a unir-se ao grupo de reggae/ska 'Chantaje', o qual posteriormente se convertiria em Tijuana No. Após formar outro grupo chamado "Lula", Julieta aprende a tocar o 'acordeón'. Nos últimos anos da sua carreira musical, consiguiu possicionar-se como uma das cantoras e compositoras mais destacadas dentro do Pop Latino.
natalia y la forquetina
Banda mexicana de pop-rock criada por Natalia Lafourcade, líder da banda. Em 2005 a banda editou seu primeiro disco chamado "Casa" cujas canções tratam principalmente do amor.
duncan dhu
Banda espanhola que tem um estilo pop-rock acústico. Visite o site da banda em http://duncandhu.metropoliglobal.com/
fabián jarrín
Poeta, cantor e compositor autodidacta, fundador do Colectivo Locomotrova. Para saber mais sobre este artista acesse http://www.fundaciontiana.org/fabianjarrin.html
Sortilegio contra el frío
Te dije que hiciéramos el amor como felinos rugiendo
como pareja de libélulas copulando en el aire
como cebras, como venados. Todo es posible en esta noche fría
en que ululan los árboles y la casa es una nuez frágil
vadeando las enormes del viento. Estamos solos
y sin embrago la soledad no existe. Si juntamos las manos
encenderemos el fuego imprecindible para vernos los ojos
brillantes del deseo. Tu piel me atrae con la gravedad de
todo el cosmos que afuera sufre su negra eternidad impenetrable.
Pretendamos que somos una nave sobre la tersa espalda del océano
y en el cuenco profundo de la madera, acomodémonos para el amor,
acurruquémonos y seamos otro nuevo elemento; una fusión de aire,
fuego y agua.
Gioconda Belli (Nicaragua)
silvio rodriguez
Músico, poeta e compositor cubano. Junto a Pablo Milanés, a Noel Nicola e a outros músicos, criou o movimento da "Nueva Trova Cubana". Em LATITUDES LATINAS escutamos esta bela canção:
Tú sentada en una silla
yo de pie con expresión de lord
tú desnuda y con sombrilla
yo vestido pero con calor.
Tú con uñas y con dientes
mirándome de frente
con brillo de matar.
Yo retrocediendo un poco
llenándome de un loco
deseo de sangrar.
Tú besando tus rodillas
yo discreto pero sin rubor
tú creando maravillas
yo soñándome esquimal sin sol.
Tú con un ritmo tan lento
buscando un alimentof
rotado con alcohol.
Yo de pronto ensimismado
mirándote alelado
colmada de licor.
Tú ardiente y sin capilla
yo quitándome el sombrero alón
tú dispuesta la vajilla
yo al filo de mi pantalón.
Yo a punto del delirio
extraigo un solo cirio
que poso ante tu flor.
Tú susurrando un misterio
de un no sé qué venéreo
me das un protector.
raimundo amador
Cantor, guitarrista e compositor espanhol que fusiona flamenco, blues, jazz e rock. Acesse http://www.raimundoamador.com/ e conheça o seu trabalho.
estopa
Dupla espanhola de pop rock com toques de rumba catalana, formada por dois irmãos. Em http://www.estopa.com/ você encontra mais informação.
ojos de brujo
Banda espanhola que propõe, a partir do flamenco, misturas diversas com o reagge, com o rock, com o rap e com a música eletrônica. Ingresse a http://www.ojosdebrujo.com/ para saber tudo sobre a banda.
sábado, 15 de setembro de 2007
andrés calamaro
Andrés Calamaro aprendeu a tocar o 'bandoneón' aos 8 anos e com 17 anos já tocava os teclados no grupo de candombe-rock Raíces.
Em 1991 emigrou a Espanha, onde criou a banda Los Rodríguez, junto a Ariel Rot, Javier Infante e Germán Vilella.
A hiperprodutividade habitual de Calamaro saiu à luz no ano 2000 com seu disco quíntuplo "El salmón".
fabiana cantilo
Cantora e compositora de rock. Foi corista de Charly García. Visite http://www.fabiana-cantilo.com/ e conheça mais sobre "la Cantilo".
pappo
É o guitarrista de Blues mais importante do rock argentino.
Pappo viajou constantemente pela Europa e os Estados Unidos, para manter contato direto com as bandas do gênero e para conhecer de perto as novas tendências. Uma de suas turnês mais importantes foi em 1978, acompanhando durante seis meses a Peter Green.
Riff foi sua seguinte agrupação. Este grupo gravou cinco LPs e é considerado como o principal responsável do auge do rock and roll na Argentina na década dos '80.
memphis
Memphis herda a tradição de rock & blues dos músicos do Oeste de Buenos Aires, com uma carreira que começa em 1978. O nome é uma homenagem a Memphis, cidade natal de Elvis Presley e epicentro de selos bluseros.
1995 foi o melhor ano da banda desde sua fundação: disco de ouro para "Nunca tuve tanto blues" e "Cosa de hombres".
Em maio do ano 2002 foram convidados a um ciclo de música popular no Teatro Colón. Ali, reversionaram todos seus hits, acompanhados pela Sinfônica Nacional.
kevin johansen
Kevin Johansen nasceu em Fairbanks, Alaska, de pai americano e mãe argentina. Em Buenos Aires viveu sua adolescencia e nos anos 80 teve seu pequeno touch de glória formando um grupo chamado “Instrucción Cívica”.
Em 90, mudou-se a Estados Unidos.
Em 2000 retorna a Buenos Aires, com seu “The Nada”.
Escreve e canta canções em inglés, espanhol e spanglish junto ao seus músicos ‘sudacas’ “Los Dragones de Cómodo”.
charly garcía
É um dos mais reconhecidos tecladistas, guitarristas, cantores, compositores e produtores latinoamericanos de rock.
Assista ao clip de "yendo de la cama al living" de Charly junto a Fito Páez http://www.youtube.com/watch?v=eKFRUbG_FDw&mode=related&search=. Para mais informação sobre Charly acesse http://www.demoliendohoteles.com.ar
fito páez
Músico e compositor argentino de rock. O disco "El amor después del amor", editado em 1992, é o mais vendido na história do rock argentino.
Em 1984 editou 'Giros', com cuja música 'Yo vengo a ofrecer mi corazón', consiguiu o reconhecimento na Argentina, sendo gravado anos depois por Mercedes Sosa.
En 1986 editou 'Corazón clandestino' (que conta com a colaboração de Caetano Veloso)
En 2000 ganhou dois prêmios Grammy Latino, melhor artista e melhor canção de Rock por 'Al lado del camino'.
Buenos Aires (Páez- Sabina)
En Buenos Aires brilla el sol y un par de pibes,
en la esquina, inventan una solución.
En Buenos Aires todo vuela, la alegría,
la anarquía, la bondad, la desesperación.
Y Buenos Aires es un bicho que camina,
ensortijado entre los sueños y la confusión.
En Buenos Aires descubrí que el día
hace la guerra, la noche el amor.
En Buenos Aires leo, fumo, toco el piano
y me emborracho solo en una habitación.
En Buenos Aires casi todo ya ha pasado
de generación en degeneración.
Y Buenos Aires come todo lo que encuentra
como todo buen Narciso, nadie como yo.
Pero el espejo le devuelve una mirada
de misterio, de terror y de fascinación.
Buenos Aires, buenos aires,
buenos aires para vos.
En Buenos Aires toca Charly en un biloche
planetario, es alto y voluptuoso.
En Buenos Aires llega un punto en que ya nada
vale nada y todo vale nada.
En Buenos Aires nos acechan los fantasmas
del pasado y cada tango es una confesión.
Cuando en el mundo ya no quede nada,
en Buenos Aires la imaginación.
Es una playa macedónica tan cierta
y tan absurda viven Borges, Dios y el rock and roll.
En Buenos Aires viven muertos, muertos viven
y no quiero más tanta resignación.
Yo quiero un barrio bien canalla, bien sutil
y bien despierto, supersexy,
quiero una oración
que nos ayude a descorrer el velo
y que termine la desolación.
Buenos Aires, malos tiempos
para hacerte una canción.
En Buenos Aires los amigos acarician
y los enemigos tiran a matar.
En Buenos Aires, San Martín y Santa Evita
montan una agencia de publicidad.
En Buenos Aires, la política... que falta
de respeto, que atropello a la razón.
En Buenos Aires, el fantasma de la ópera
camina solo por Constitución.
En Buenos Aires tengo más de lo que quiero
pero lo que quiero nadie me lo da.
En Buenos Aires hay un Falcon pesadilla
en el museo de cera de la atrocidad.
En Buenos Aires falta guita pero sobran
corazones condenados a latir.
En Buenos Aires amanezco, resucito,
me defiendo a gritos, quiero ser feliz.
En Buenos Aires cuando hablamos de la luna
solo hay una: la del Luna Park.
En Buenos Aires he perdido mil batallas
pero hay una guerra que pienso ganar.
Buenos Aires.
En Buenos Aires brilla el sol y un par de pibes,
en la esquina, inventan una solución.
(cuando en el mundo ya no quede nada)
en Buenos Aires todo vuela, la alegría,
la anarquía, la bondad, la desesperación.
Todas las noches sale el sol
todos los días vuelve el sol.
todos los días vuelve el sol.
bajofondo tango club
Banda musical de tango eletrônico cujos integrantes são argentinos e uruguaios. No site oficial: http://www.bajofondotangoclub.com/ você encontra mais informação.
gotan project
Gotan Project é uma banda de tango eletrônico e electrônica jazzística assentada em Paris, que está integrada por um DJ francés (Philippe Cohen Solal), um músico suiço (Christoph H. Müller) e um intérprete argentino de bandoneón e guitarra (Eduardo Makaroff). Para saber mais sobre a banda acesse http://www.gotanproject.com/
astor piazzolla
Segundo alguns especialistas, Piazzolla foi o mais importante músico de tango da segunda metade do século XX. Em http://www.piazzolla.org/ você encontra tudo sobre este grande artista.
bersuit vergarabat
Em 1987 Gustavo Cordera cursava as últimas matérias do curso de Comunicação Social e tinha uma agência de carros. Foi ao carnaval em Brasil e, segundo ele afirma, já não foi mais a mesma pessoa. Quando retornou a Argentina, raspou o cabelo, vendeu sua agência e trancou a faculdade para criar Bersuit Bergaravat.
O álbum "Libertinaje" ganhou dois disco de platino na Argentina e marcou seu êxito internacional. Bersuit iniciou uma etapa de presentações em todo Latinoamérica, Espanha e EUA.
los fabulosos cadillacs
Formou-se no início com o nome de "Cadillacs 57". Los Fabulosos Cadillacs é uma das bandas mais influente e exitosa do chamado "rock latino". Consiguiram tocar diversas misturas de estilos além do rock (que era seu principal estilo): ska, jazz, salsa, tango, reggae e rap, entre outros.
"Matador" é um samba reggae que narra as historias de um criminal no ámbito rioplatense. O vídeo desta canção foi reconhecido nos MTV Video Music Awards como "Melhor Vídeo Latino do Ano", além de posicionar-se como número 1 em cuasi todos os rankings radiais.
domingo, 9 de setembro de 2007
orishas
Orishas é uma banda de hip-hop popular em Cuba, França e no mundo todo. Integrada por Yotuel e Ruzzo, dois cubanos que saíram da Havana até Paris como parte de um intercambio escolar, e onde se uniram a Roldan y Flaco-Pro ( que participou somente no primeiro disco "A lo Cubano"), para formar a banda em 1999, misturando rap com música cubana.
Como curiosidade, seus integrantes moram em diferentes lugares de Europa (Roldán em Paris, Ruzzo em Milan e Yotuel em Madri). Orishas vendeu com todos os seus CDs mais de 750.000 cópias em Europa e ganharam dois Grammys. São os representantes por excelência do hip-hop cubano no mundo.
carlos vives
Cantor colombiano que mistura rock, rap, vallenato, cumbia, entre outros ritmos. Acesse http://www.carlosvives.com/ e procure mais informação.
manu chao
Cantor francês de ascendência espanhola, Manu Chao canta em francês, espanhol, árabe, português, inglês, galego e wolof. A sua música está inspirada no rock, na chanson francesa, na salsa, no reggae, no ska e no raï argelino. Na 'XX edición de los Premios Goya' ganhou o premio de melhor canção por 'Me llaman calle' do filme Princesas.
desorden público
Fundada em Caracas , a banda Desorden Público representa o primeiro e mais importante projeto ska da historia musical contemporânea da Venezuela, além de ser uma das propostas de ska latino mais sólidas da atualidade. Seus fundadores, Horacio Blanco e José Luis "Caplís" Chacín, trabalhavam como DJ's no underground caraquenho quando decidiram colocar um nome à banda que satirizasse os caminhões da Ordem Pública da Guarda Nacional venezuelana. Como DJ's, Horacio e Caplís, se especializavan em punk e ska británico, new wave e reggae jamaiquino. Logo, a incorporação de Danel "Dan-Lee" Sarmiento, Antonio Rojas, Francisco "Kiko" Núñez e de Oscar "Oscarello El Magnífico" Alcaíno darão a Desorden Público sua personalidade sónica, gráfica e de imagem atual.
la portuaria
Banda de rock argentina que desenvolve um som de fusão, incorporando ritmos latinos sobre uma base influenciada pelo jazz. Em http://www.laportuariaweb.com/ você pode saber mais sobre a banda.
bebo valdés e diego el cigala
Bebo Valdés, pianista cubano e Diego El Cigala, cantor flamenco se juntaram para fazer o flamenco-jazz.
carlos varela
Músico cubano, um dos integrantes da chamada novíssima trova cubana. Para obter mais informação acesse http://www.carlosvarela.com/
joaquín sabina
Noche de boda
Que el maquillaje no apague tu risa,
que el equipaje no lastre tus alas,
que el calendario no venga con prisas,
que el diccionario detenga las balas,
Que las persianas corrijan la aurora,
que gane el quiero la guerra del puedo,
que los que esperan no cuenten las horas,
que los que matan se mueran de miedo.
Que el fin del mundo te pille bailando,
que el escenario me tiña las canas,
que nunca sepas ni cómo, ni cuándo,
ni ciento volando, ni ayer ni mañana
Que el corazón no se pase de moda,
que los otoños te doren la piel,
que cada noche sea noche de bodas,
que no se ponga la luna de miel.
Que todas las noches sean noches de boda,
que todas las lunas sean lunas de miel.
Que las verdades no tengan complejos,
que las mentiras parezcan mentira,
que no te den la razón los espejos,
que te aproveche mirar lo que miras.
Que no se ocupe de ti el desamparo,
que cada cena sea tu última cena,
que ser valiente no salga tan caro,
que ser cobarde no valga la pena.
Que no te compren por menos de nada,
que no te vendan amor sin espinas,
que no te duerman con cuentos de hadas,
que no te cierren el bar de la esquina.
Que el corazón no se pase de moda,
que los otoños te doren la piel,
que cada noche sea noche de bodas,
que no se ponga la luna de miel.
Que todas las noches sean noches de boda,
que todas las lunas sean lunas de miel.
Contigo
Yo no quiero un amor civilizado,
con recibos y escena del sofá;
yo no quiero que viajes al pasado
y vuelvas del mercado
con ganas de llorar.
Yo no quiero vecinas con pucheros;
yo no quiero sembrar ni compartir;
yo no quiero catorce de febrero
ni cumpleaños feliz.
Yo no quiero cargar con tus maletas;
yo no quiero que elijas mi champú;
yo no quiero mudarme de planeta,
cortarme la coleta,
brindar a tu salud.
Yo no quiero domingos por la tarde;
yo no quiero columpio en el jardín;
lo que yo quiero, corazón cobarde,
es que mueras por mí.
Y morirme contigo si te matas
y matarme contigo si te mueres
porque el amor cuando no muere mata
porque amores que matan nunca mueren.
Yo no quiero juntar para mañana,
no me pidas llegar a fin de mes;
yo no quiero comerme una manzana
dos veces por semana
sin ganas de comer.
Yo no quiero calor de invernadero;
yo no quiero besar tu cicatriz;
yo no quiero París con aguacero
ni Venecia sin tí.
No me esperes a las doce en el juzgado;
no me digas "volvamos a empezar";
yo no quiero ni libre ni ocupado,
ni carne ni pecado,
ni orgullo ni piedad.
Yo no quiero saber por qué lo hiciste;
yo no quiero contigo ni sin ti;
lo que yo quiero, muchacha de ojos tristes,
es que mueras por mí.
Y morirme contigo si te matas
y matarme contigo si te mueres
porque el amor cuando no muere mata
porque amores que matan nunca mueren.
Más guapa que cualquiera
Se llamaba Soledad y estaba sola
como un puerto maltratado por las olas,
coleccionaba mariposas tristes,
direcciones de calles que no existen.
Pero tuvo el antojo de jugar
a hacer conmigo una excepción
y, primero, nos fuimos a bailar
y, en mitad de un "te quiero" me olvidó.
De Esperanza no tenía más que el nombre
la que no esperaba nada de los hombres,
coleccionaba amores desgraciados,
soldaditos de plomo mutilados.
Pero quiso una noche comprobar
para qué sirve un corazón
y prendió un cigarrillo y otro más
como toda esperanza se esfumó.
Por eso, cuando el tiempo hace resumen
y los sueños parecen pesadillas,
regresa aquel perfume
de fotos amarillas.
Y, aunque sé que no era
la más guapa del mundo, juro que era
más guapa, más guapa que cualquiera.
Se llamaba Inmaculada aquella puta
que curaba el sarampión de los reclutas,
coleccionaba nubes de verano,
velos de tul roídos por gusanos.
Pero quiso quererse enamorar
como una rubia del montón
y que yo la sacara de la"calle de los besos sin amor"
Y, mil años después, cuando otros gatos
desordenan mis noches de locura,
evoco aquellos ratos
de torpes calenturas.
Y, aunque sé que no era
la más guapa del mundo, juro que era
más guapa, más guapa que cualquiera.
Seis tequilas
Me falta una mujer,
Me sobran seis tequilas,
No ver para querer,
Malditas sean las pilas
Que me hacen trasnochar
Echándonos de menos,
Echándome de más,
Almíbar y centeno.
Me falta un corazón
Me sobran cinco estrellas
De hoteles de ocasión
Donde dejar mis huellas,
Con nada que ocultar,
Con todo por delante,
Goliat era un patán,
David era un gigante.
Aunque en parte soy juez
De un nunca, de un tal vez
De un no sé, de un después, de un qué
Pronto.
En asuntos de amor
Siempre pierde el mejor,
No me tomes tontita por tonto.
Me falta una verdad,
Me sobran cien excusas,
Qué borde es la ansiedad,
Que pérfidas las musas
Que nimban a cualquier
Pelanas con su foco,
Que cobran alquiler,
Con tangas y a lo loco.
Aunque en parte soy juez
De un nunca, de un tal vez
De un no sé, de un después, de un qué
Pronto.
En asuntos de amor
Siempre pierde el mejor,
No me tomes tontita por tonto.
Ni zotal ni arrezú,
Ni luzbel ni mambrú,
Ni alfajor, ni duelo, ni quebranto.
Dame un beso de más
Novia de satanás,
Jezabal que encanalla mi canto.
Casanova es el rey,
Maquiavelo la ley,
Del jersey roto de la distancia.
Deja, por compasión
Que entone la canción
Del chaval que escapa de la infancia
En la estación de Francia.
19 días y 500 noches
Lo nuestro duró
lo que duran dos peces de hielo
en un güisqui on the rocks,
en vez de fingir,
o estrellarme una copa de celos,
le dio por reír.
De pronto me vi,
como un perro de nadie,
ladrando, a las puertas del cielo.
Me dejó un neceser con agravios,
la miel en los labios
y escarcha en el pelo.
Tenían razón
mis amantes
en eso de que, antes,
el malo era yo,
con una excepción:
esta vez,
yo quería quererla querer
y ella no.
Así que se fue,
me dejó el corazón
en los huesos
y yo de rodillas.
Desde el taxi,
y, haciendo un exceso,
me tiró dos besos...
uno por mejilla.
Y regresé
a la maldición
del cajón sin su ropa,
a la perdición
de los bares de copas,
a las cenicientas
de saldo y esquina,
y, por esas ventas
del fino Laína,
pagando las cuentas
de gente sin alma
que pierde la calma
con la cocaína,
volviéndome loco,
derrochando
la bolsa y la vida
la fui, poco a poco,
dando por perdida.
Y eso que yo,
para no agobiar con
flores a María,
para no asediarla
con mi antología
de sábanas frías
y alcobas vacías,
para no comprarla
con bisutería,
ni ser el fantoche
que va, en romería,
con la cofradía
del Santo Reproche,
tanto la quería,
que, tardé, en aprender
a olvidarla, diecinueve días
y quinientas noches.
Dijo hola y adiós,
y, el portazo, sonó
como un signo de interrogación,
sospecho que, así,
se vengaba, a través del olvido,
Cupido de mí.
No, no pido perdón,
¿para qué? si me va a perdonar
porque ya no le importa...
siempre tuvo la frente muy alta,
la lengua muy larga
y la falda muy corta.
Me abandonó,
como se abandonan
los zapatos viejos,
destrozó el cristal
de mis gafas de lejos,
sacó del espejo
su vivo retrato,
y, fui, tan torero,
por los callejones
del juego y el vino,
que, ayer, el portero,
me echó del casino
de Torrelodones.
Qué pena tan grande,
negaría el Santo Sacramento,
en el mismo momento
que ella me lo mande.
El café de Nicanor
La noche que Guillermina
no contenta con la patria potestad
y el ático en Concha Espina,
quiso el Volvo en propiedad,
tirado en una cuneta
me desperté,
a dos leguas de El Café,
con una maleta al hombro
llena de escombros
y un bollo de pan de ayer.
"Le hemos echado de menos"
me dijo el bueno del barman que me sirvió,
vaso largo y con limón,
la misma copa de ron
que, el lunes va a hacer un año,
me dejé en el mostrador.
Después de pagar dos rondas
(tres, contando la del baño)
recuperé,
entre la condesa y Julio,
mi escaño de contertulio,
mi carné de fundador
de la mesa más redonda
de El Café de Nicanor.
Estaban Gámez el astronauta,
Gastón el flauta, Mari la tetas,
el novillero poeta con su mujer,
el pobre don Agapito
y un camellito sin dientes
paisano de un primo hermano
de algún pariente lejano
de Ana Belén.
Asociado en sociedad
con tales socios,
se pueden imaginar
se pueden imaginar
que los amores van mal,
la salud ni fu ni fa
y no van bien los negocios.
Se nos sube a la cabeza
la espuma de una tristeza
crepuscular,
el óxido de los días,
las utopías con hielo,
el azul galimatías
del cielo según San Juan,
un calcetín con tomate
y el último disparate
de Nicanor,
que cuando le preguntaron
si había estado enamorado,
como es un hombre sincero,
"yo, no señor -contestó-,
yo siempre fui camarero".
Estaban Gámez el astronauta,
Gastón el flauta, Mari la tetas,
el novillero poeta con su mujer,
el pobre don Agapito
y un camellito sin dientes
sobrino de un primo hermano
de algún pariente asturiano
de Víctor Manuel.
Asociado en sociedad
con tales socios,
se pueden imaginar
se pueden imaginar
que los amores van mal,
la salud mejor ni hablar
y no van bien los negocios.
Asociado en sociedad
con tales socios,
se pueden imaginar
se pueden imaginar
que los amores van mal,
la salud Marichalar
y no van bien los negocios.
amparo sánchez
Cantora nascida no sul da Espanha. Atualmente é líder da banda Amparanoia. O grupo mistura ritmos e estilos como a rumba, a ranchera, o ska e o bolero. Amparanoia foi distinguida pela BBC Radio 3 com o 'World Music Awards' 2005 na categoria de melhor grupo da Europa.
botellita de jerez
Combinando rock com ritmos como o son, o blues e a cumbia, além das suas letras satíricas, Botellita de Jerez é uma banda mexicana com um enfoque musical festivo. Suas letras retratam a vida na cidade como subir no metrô, os vendedores ambulantes e o consumismo. Todo isso chama a atenção do público e a crítica.
café tacuba
Tudo começou numa garagem. Quatro amigos que se conheceram na escola chamados Rubén, Quique, Joselo e Meme, realizaram suas primeiras tocadas para apresentar o grupo e passar uma boa noite de sábado dançando.
Era um grupo que alternava com grupos de rock e que tocava em bares dedicados ao rock, mas não seguian as mesmas estruturas. Não usavan bateria e se caracterizavam por misturar sua música com diferentes ritmos folklóricos mexicanos.
molotov
Conhecida pelas letras irônicas e as críticas ao governo, Molotov é uma banda mexicana que sabe transmitir o que pensa. Para saber mais sobre a banda acesse http://www.molotov.com.mx/
maldita vecindad
Nascida sob a destruição do terremoto de 1985 no México, Maldita Vecindad sai à cena musical com uma mistura de ritmos como o mambo, chachachá, bolero, danzón, ska, punk e música tradicional mexicana.
Formada inicialmente por Pancho na batería, Aldo no baixo, Lobito nas percusões, Tiki na guitarra, Roco na voz e Sax nos metais, a banda mostrou seu apoio durante o ano 1988 a diversos movimentos sociais que procuravam uma mudança na educação e no governo.
maná
Banda mexicana de pop-rock, cujo primeiro disco saiu em 1987 . O éxito chegou em 1992, com o álbum "Donde jugarán los niños". Depois de participar com a lenda da guitarra Carlos Santana, no seu álbum "Supernatural", com o éxito "Corazón Espinado" e gravar um show acústico para MTV, o grupo lançou o disco "Revolución de Amor" o qual teve grande éxito nas rádios.
pedro guerra
Cantor e compositor espanhol que começou a destacar-se em 1994 graças à interpretação de várias da suas músicas por outros artistas e grupos já conhecidos: Victor Manuel & Ana Belén, Joaquín Sabina...
Chama a atenção a qualidade de suas letras e as ricas armonias que as acompanham. A 'guitarra española' é a que se destaca nas canções. Recebeu um prêmio 'Ondas' pela melhor canção de 1994: Contamíname.
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